sábado, 9 de abril de 2011

mente frágil.


Sentada ali, com os fones no ouvido. Comecei a sentir a melodia daquela canção, ouvir a letra. E com isso fui deixando minha mente vagar.
E de tantos caminhos que ela poderia trilhar, acabou indo parar nele. Justo ele.
Minha frágil cabecinha foi voando e voando para sonhos tão distantes onde ele estava lá.
Cenas foram se passando diante dos meus olhos, palavras estavam sendo ditas, abraços e beijos imaginados.
Suspiro.
É tudo irreal. Coisa dessa mente frágil.
Eu sempre tive a capacidade de olha pro nada e criar mil cenas e diálogos que eu sei que nunca irão acontecer.
A tristeza me abateu, mas era tão bom sonhar.
Eu não deveria acreditar nos sonhos que estava sonhando.
Ou será que não ? Será que era tãao errado acreditar qe um dia poderá ser verdade ?
Deixei essas perguntas sem resposta e decidi: vou continuar a sonhar, por mais irreal que seja. Esses pequenos sonhos me confortam de uma maneira que nem sei explicar.

Por: Bruna Lorrana ~

Õun, eu ?

   ­­▪▪▪ Bruna Lorrana
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Todas as manhãs ela deixa os sonhos na cama, acorda e põe sua roupa de viver.”

Clarice Lispector